Vamos assim também estar em sintonia com a iniciativa "one billion rising" (que este ano comemora o seu 15º aniversário) e que tem vindo a sensibilizar contra a violência de que são vítimas as mulheres por esse mundo fora.
NB: a foto do cartaz foi retirada da página do projeto
facebook.com/preveniraviolencia
Violência no namoro
Oh amor, a quanto obrigas!
A quanto confundes,
Quimeras entre pesadelos,
Por entre eles parecendo,
E assim vai desvanecendo
Aquilo que nos prende e foge à razão.
Deveras extasiante, se apresenta
Pela primeira vez à minha frente,
Nunca de resto, pendente,
E ele nos leva, flutuando no seu leito,
Encobrindo na sua emoção
Um mar revolto de hormonas aos saltos
E ainda por ardil ele fantasia utopias,
Ele recria-nos o nosso corpóreo sentimento,
De nos levar além do que imaginávamos,
Além do que poderíamos encontrar,
Além da mais ínfima fronteira de sensações.
Dá-me um tremor nas pernas,
Uns calafrios pela espinha acima,
Um arrepio na nuca,
Elevando-me a um batimento variável,
Por outro lado infindável,
Estado latente de loucura e tortura,
Que me leva,…, que nos leva a amar!
Porém, a ilusão pode-nos esperar!
A cegueira tapa-nos a visão,
La vie en rose. C’est une parfois pour les yeux
E nos ilude, nos encanta e no futuro desencanta.
Enquanto que no inicio ele(a) nos preenche e vive dentro de nós,
A revelação posterior surpreende,
E é desperto algo que nenhum sonho nos transmitiu, mas de perto existiu,
E ainda perdura.
Severa e afagante me estrangula a emoção,
Tendo em contraste lembranças afáveis,
Mas agora nunca perduráveis,
E ao longo do dia, sinto-o,
Apoquenta-me com discussões minimalescas, pequenices
Com ameaças imperdoáveis, com beliscões e puxões,
Transformando o conforto em pressão e medo.
Ai! Dor minha! Que eu nunca retratei.
Surge o dilema interior,
O confronto entre a razão e a emoção,
Entre a mente e o coração,
Devo entender a descontrolada maré,
Ou seguir por outras águas?
Desespero, fico incrédulo ao meu estado de sítio
E como muitos de nós que passam ou passaram ou infelizmente ainda passam
Por este infortúnio, eu espero …,
Eu espero por algo que me acorde,
Por réstia de esperança, de boa bonança,
Que me traga calma de espirito.
Por fim, enganoso o amor
Ele o é,
Olhos atentos é preciso,
Por norma, muito juízo,
E de resto, atentai no que vos digo,
Isto apenas relata as peripécias exteriores
Ao âmago da situação,
Por muito diferente em cada pessoa,
Refutando e lembrando,
O amor é uma miscelânea de afectos e
Abstratas imaginações, onde o fundamental
É delimitar o momento em que o nosso próprio bem-estar é
Desnorteado, maltratado,
Precisando-se de lutar, acordar, e assim
Aprender a utilizar o amar.
João Leonardo nº16 12º act
Um trabalho feito numa aula, no seguimento da ação de sensibilização feita no ano anterior, e publicado na Newsletter de junho de 2012 do Projeto "Prevenir a Violência" :
Violência no namoro
Oh amor, a quanto obrigas!
A quanto confundes,
Quimeras entre pesadelos,
Por entre eles parecendo,
E assim vai desvanecendo
Aquilo que nos prende e foge à razão.
Deveras extasiante, se apresenta
Pela primeira vez à minha frente,
Nunca de resto, pendente,
E ele nos leva, flutuando no seu leito,
Encobrindo na sua emoção
Um mar revolto de hormonas aos saltos
E ainda por ardil ele fantasia utopias,
Ele recria-nos o nosso corpóreo sentimento,
De nos levar além do que imaginávamos,
Além do que poderíamos encontrar,
Além da mais ínfima fronteira de sensações.
Dá-me um tremor nas pernas,
Uns calafrios pela espinha acima,
Um arrepio na nuca,
Elevando-me a um batimento variável,
Por outro lado infindável,
Estado latente de loucura e tortura,
Que me leva,…, que nos leva a amar!
Porém, a ilusão pode-nos esperar!
A cegueira tapa-nos a visão,
La vie en rose. C’est une parfois pour les yeux
E nos ilude, nos encanta e no futuro desencanta.
Enquanto que no inicio ele(a) nos preenche e vive dentro de nós,
A revelação posterior surpreende,
E é desperto algo que nenhum sonho nos transmitiu, mas de perto existiu,
E ainda perdura.
Severa e afagante me estrangula a emoção,
Tendo em contraste lembranças afáveis,
Mas agora nunca perduráveis,
E ao longo do dia, sinto-o,
Apoquenta-me com discussões minimalescas, pequenices
Com ameaças imperdoáveis, com beliscões e puxões,
Transformando o conforto em pressão e medo.
Ai! Dor minha! Que eu nunca retratei.
Surge o dilema interior,
O confronto entre a razão e a emoção,
Entre a mente e o coração,
Devo entender a descontrolada maré,
Ou seguir por outras águas?
Desespero, fico incrédulo ao meu estado de sítio
E como muitos de nós que passam ou passaram ou infelizmente ainda passam
Por este infortúnio, eu espero …,
Eu espero por algo que me acorde,
Por réstia de esperança, de boa bonança,
Que me traga calma de espirito.
Por fim, enganoso o amor
Ele o é,
Olhos atentos é preciso,
Por norma, muito juízo,
E de resto, atentai no que vos digo,
Isto apenas relata as peripécias exteriores
Ao âmago da situação,
Por muito diferente em cada pessoa,
Refutando e lembrando,
O amor é uma miscelânea de afectos e
Abstratas imaginações, onde o fundamental
É delimitar o momento em que o nosso próprio bem-estar é
Desnorteado, maltratado,
Precisando-se de lutar, acordar, e assim
Aprender a utilizar o amar.
João Leonardo nº16 12º act